sábado

E Somos o Que Devemos Ser


"Mando-te beijos em outdoors pela avenida. Você, sempre tão distraída, passa e não vê... e não vê."

Seria tão difícil assim diferenciar o que aconteceu até agora e o que ainda há de acontecer, e adivinhar que tudo não é um sonho, afinal?
O que somos? Somos o amor e o ódio, o inferno e o céu, a religião e o ópio, e somos tudo o que tem de melhor e de pior que passa pelos olhos do mundo. E ainda somos o oposto, o que mostra que no final tudo é igual, e se não for não faz mesmo tanta diferença assim. Não para nós. Porque antes de me conhecer, talvez você tivesse uma visão ‘preconceituosa’ de como os garotos são: todos os garotos são uns babacas. Uns verdadeiros imbecis, estúpidos e sem tato. Só não são quadrúpedes. Não todos. Mas definitivamente são todos uns babacas.

Daí você me conhece. Não era preconceito, afinal. Sou a ignorância e a grosseria sem motivo em pessoa. E mesmo assim você jura por mim um amor incondicional, ou pelo menos até que o mundo acabe. E não repito as mesmas juras, porque não fui educado assim; por isso não sei abraçar. O que não quer dizer que não seja capaz de aprender.

E eu aqui, antes de te conhecer, imaginava garotas como seres estranhos e indecifráveis. (E não é que são mesmo?)

Você me concebeu a arte de aprender a gostar sem pudor nem porquê, só pelo fato de gostar mesmo. E eu e minhas regrinhas de como as coisas devem ser, desmoronamos ao deparar com a Lóh em pessoa.

Eu poderia definir Lóh de várias formas e em vários textos sem pausa, mas para que tudo isso quando se pode resumir o todo numa única palavra, não é? Fantástica. Ou excepcional. Como quiser.

 E o momento do tchau de todos os dias será algo terrível pelo qual eu esperava, mas nunca (ponha quantos ‘nunca’ achar necessário) estarei preparado de verdade para aceitar. E tudo culpa do meu medo de despedidas.

Espero que não precisemos disso.

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