Imagino-me parado em meio a um monte de caco de vidro. Algumas pessoas foram feridas; outros, mais do que isso. Todos pagam o preço de uma conquista. Eu conquisto o mundo. Eu tenho responsabilidade sobre ele. Eu conquisto uma garota. Devo amá-la e protegê-la.
Um monte de cacos. Um monte de feridos. Um monte de feridas. Um monte de sangue. Um monte de sacrifícios. Um monte de coisa importante que fica pra trás. É o preço da conquista. Um monte de coisas pra trás. Não é tão complicado assim entender os ciclos pelos quais passamos. Eu sei que algumas pessoas acreditam em mim. Sei que outras estão só esperando que eu caia, pra que digam ‘eu avisei’. Outras vão oferecer a mão. Outras vão só rir. Outras, na verdade, torcem pra que eu erre. Isso deveria me tornar mais humilde. As quedas. Mas em mim isso tem efeito reverso. Eu caio e me torno mais agressivo e sedento de vitória. Sinto necessidade de esfregar minha conquista na cara daqueles que tentaram me derrubar. Humildade. Seja feliz com a sua, a minha foi despedida.
A cabeça treme ao encontrar aqueles que escalaram o morro junto comigo. Dá até vontade de chorar ao abraçar aqueles que fizeram parte de tudo. O nome deles vai aparecer nos créditos e agradecimentos, no fim do filme. Dá vontade de rir ao abraçar aqueles que dizem ‘eu sabia!’. Poxa, se sabia, por que me deixou nessa agonia?! Tudo bem, estão perdoados. Todos.
me identifiquei.
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