“Os homens não servem. Não prestam. Pelo menos este aqui...”. Lissy pensava isso enquanto corriam pelos corredores do hotel. Daí você pergunta: ”Mas como uma garotinha de sete anos pode ter essa mentalidade?”. Daí eu, pacientemente, respondo: ”Sei lá, pows! Mulheres são assim! Elas já nos desclassificam na memória desde pequenas!” Não as culpo.
Edward encaminhava Lissy para uma fuga pelas ruazinhas próximas as torres de pizza.
Entraram num beco encardido. Tinham fugido enquanto o pai de Edward participava de uma conferencia. Atravessaram varias ruas correndo e foram xingados por diversos motoristas mal humorados que voltavam para casa depois de mais um dia estressante e que esperavam sinceramente ter um motivo para descontar a raiva na esposa e filhos. Agora o tinham. Uma garotinha loura que não tinha olhos azuis quase conseguira destruir sua amada lataria nova com o peso do próprio corpo.
__Edward!Onde estamos indo?__casa vez mais lissy se irritava com essa terrível mania de correr por ai. Estavam fugindo de que, afinal?
__Quero mostrar-lhe um lugar onde tenho muitos amigos. Quero que lhe conheçam!Eles me ensinaram muitas coisas!
Já haviam diminuído os passos quando entraram numa área cada vez mais remota e escura da cidade. As estrelas já apareciam quando pararam em frente a um bar de aspecto velho e doentio. Exatamente o tipo de lugar que você não quer que o seu filho freqüente antes dos trinta e cinco.
__Não vou entrar aí.
__Que bom. Não é ai que vamos. Quero que conheça uns amigos viciados na jogatina e no trafico de drogas. Mas eles são fracos demais para esse local.
Entraram num prédio espremido em alguns metros quadrados que separavam dois cassinos. O ar estava carregado com fumaças de todos os odores, e pessoas definitivamente fora de si andavam cambaleando pelo estreito corredor que servia como entrada única para o local.
__Quem são essas pessoas, Edward?Por que estão neste aspecto deplorável?
__Ah, são os viciados. Sem eles o mundo nem giraria.__Edward citava palavras usadas por um de seus ‘amigos’ para responder á primeira pergunta que ele próprio fizera ao entrar naquele local pela primeira vez.
Entraram numa sala mal iluminada.
__Uau!Nosso amiguinho tem namorada agora?Ou seria ela muito novinha para ele?__uma voz gutural falou isso, e quando os dois viraram-se para olhar, encontraram um homenzinho de aspecto frágil.
__Tom!__Edward gritou feliz.
Não posso continuar a história sem dedicar um capítulo inteiro só para explicar porque raios Tom aceita crianças no estabelecimento. Se você gostou da historia até agora,não se preocupe,são só processos para se entender melhor a lógica das coisas.Se você não gostou,dane-se.Espere algum tempo que o próximo capitulo(a historia de Tom,as ações de Tom,e quem raios é Tom)terá um pouco mais de ação.Falará de guerra.
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